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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Mais um dia de domingo!


Hoje sim foi um dia de domingo diferente, diferente como? Assim, acordei cedo, mesmo, umas 10:00, isso é cedo para um domingo, falei com uma amiga minha por celular, depois falei com minha mãe, que já vinha tentando contato a muito tempo, como sou de zona rural, não pega muito bem o celular lá, na verdade não pega, mas somos equipados com antenas, que não servem muito, mas tem, ai fica dificil falar com ela, mas consegui. Ontem lavei roupa antes de a defesa anunciar a tempestade que ia cair, que bom, lavei a roupa toda e previsão de tempestade, otimo para enxugar a roupa, então tive de colocar tudo dentro do quarto pendurado em um varal improvisado nos tornos das redes, enão hoje pela manha dobrei roupa, dobrei direitinho as que uso para ir a universidade e as que uso em casa apenas dobrei para não dizer que não tinha dobrado, então foi assim, e agora ainda é domingo, já almocei, estou no momento escrevendo esse post e assistindo a arca perdida na globo, ócio? sim, ócio, estou com preguiça de ver equações, não tenho muito assunto para ver, então estou em paz, esperando o dia para ir pra casa, vou em casa na quinta a noite, bem pertinho, então é só isso, acho que jájá vou me deitar e dormir o resto do domingo, não vou a canto alguem, estou em momentos de vacas magras, o reuni não saiu esse mes, então nada mais, fico me casa, não sou de sair mesmo, mas adoraria ir ao cinema assistir filme e comer doritos, pronto, vou dormir, abraços a todos!!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Parabéns!!!


Passei o dia todo pensando no que fazer hoje, no que iria colocar no blog para comemorar meu aniversário, sei que só é amanhã mas já queria deixar alguma coisa pronta, queria deixar algo de minha velha idade para a nova, se não me engano nasço amanhã a noite, ou simplesmente como queria dizer completo meus 19 anos, fico olhando as vezes minha identidade para saber se é serio mesmo isso, nunca pensei em ficar velho, nunca gostei da idéia de ficar mais velho, de ter algumas preocupações a mais, algumas não, muitas, mas também nunca fiz por onde manter uma pose de criança, apesar de eu manter uma criança viva dentro de mim eu não a deixo dominar, apenas quando quero, isso pode parecer discurso de quem pensa que é velho demais, mas não, não penso assim, adoro as coisas pequenas da vida, adoro aquelas coisinhas pequenas que na verdade são as coisas mais importantes que temos sabia? Abraços, sorrisos, obrigados, desculpas, até mais, tchau, oi, uma infinidade de coisas, adoro todas essas coisas, mas sim, como dizia que pensei durante o dia todo sobre as coisas que eu queria falar aqui, pensei em falar das pessoas que amo, das pessoas que tenho vontade de abraçar a casa cinco minutos ou menos, das pessoas que me deram a mão nas horas dificeis, das pessoas que me apoiaram quando eu mais precisei, mas se vc pensa que amigos são só aqueles que ajudam nas horas ruins, nada disso, tbem aqueles amigos que sorriem comigo quando estou feliz, daqueles que dançam, pulam, apenas para satisfazer um bem proprio, de deixar as pessoas bem, e sim, amigos tbem não são só de momentos felizes e de ajudas, eles tbem aparecem nas discursões, que não tem medo de falar algo e nos magoar quando sabem que estamos fazendo a coisa errada. Então eu adoraria começar a agradecer desde já as pessoas que me ajudaram a chegar onde cheguei, sei que não estou no topo mas tbem não estou no começo do caminho, e sei que se não fossem pelos meus amigos, não estaria aqui, e quando digo amigos não pensem que despreso a familia, mas fiquem sabendo que a familia é o vinculo mais forte de amizade que existe. Fiquei pensando hoje a tarde a quem agradeceria primeiro, pensei em muitas das coisas que mudaram e minha vida, em quantos dos fatos inesplicaveis já aconteceram, de quantos acasos, de como quando eu era pequeno eu juntava minhas mãos para rezar, como se fizesse uma capelinha com as mãos, e o que hoje apenas se rezume no máximo um par de mãos fechadas, mas com a mesma fé de criança, de como quando me sentia e me sinto desesperando me apego a ele, e quando acordo tbem agradeço, amo meus pais, muito mesmo, acredito tbem na ciencia, mas de inicio agradeço a Deus, por mais que eu possa discutir sobre fundamentos e mais, mas sim, eu creio, pelos muitos momentos dificeis que passamos, pelos momentos em que pensavamos que apenas um milagre nos salvaria, um milagre nos salvou, pelo máximo pensamento de discrencia, sempre vinha a mente uma criava voltada as mãos juntas, então obrigado. Não posso dizer que tive uma vida dificil, não, não posso mesmo, porque quando penso em dizer que tive uma vida dificil lembro das pessoas que sofreram muito mais que eu para me dar o que podiam, e o que ainda podem, para aqueles que faziam de conta que tudo estava bem apenas para que ficassemos felizes e continuassemos fazendo o dever de casa tranquilos, que quando estavamos doentes diziam que não era nada, e quando batia um dengo danado diziam que as tripas iam sair pelo arranhão, aqueles que fico até sem palavras para dizer algo, que sei o quanto machuca estar longe, o quanto é dificil me manter longe, mesmo sabendo que é o melhor, alegria alegria, pra que tristeza, dá mais ibope, falo de meus pais, sim, dos dois ao mesmo tempo, pai e mãe, que quando heramos pequenos chamavamos de papai e mãmãe, poços de força e garra, que mesmo passando pelo que passaram continuaram lutando, lutando e lutam até hoje, meus guerreiros, meus exemplos, minhas fortalezas, obrigado meus pais por tudo, por tudo mesmo, amo vcs, muito muito!!! E sim, sempre tem um espaço para o irmão, tem que ter, tem que ter mesmo, adoro meu irmão, que quando eu não queria subir rápido a subida da escola para casa ele dizia que mãe tinha feito bolo de chocolate para eu sair correndo feito um destranbelhado, e sim, acho que posso resumir a ele, que não gosta de muita melancolia, nossa relação de irmão como sendo "jogamos a beça" e sim ele vai entender, obrigado. Já falei de minhas amigas em outros posts, então dessa vez eu as coloco como o groupon, vou colocar o nome de todas as pessoas que eu gosto ai embaixo, se eu esquecer de alguem desculpe, mas não foi má intenção, mas sim, posso esquecer de momentos mas quem são meus amigos estarão sempre guardados em meu coração.

Josefa, João, Rodolfo, Luzinete, Etinha, Eliza, Elizabeth, Barbosa, Assis, Joquinha, João Lucas, Emanuel, Sofia, Pedro, Anderson, Isabel, Luiza, Rosa Maria, Marduce, Farias, Chagas, Carlos, Marcos, Luciano, Marlira, Marluce, Marli, Anchieta, João Pedro, Pedro Henrique, Rebeca, Livia, Marilia, Neto, Polyana, Valkiria, Kamila, Geruza, Felipe, Leticia, “Maíra, Priscila, Alinne (...)”, Aparecida, Yara, Felipe, Armando, Diego, Josiellen, Vânya, Willy, Anne, Drika.

As outra pessoas que não coloquei ai, não foi que esqueci, foi preguiça viu! Desejo a mim uma vida cheia de vida, amor paz, tudo de bom, coragem e amigos!! Adoro todos vc, abração!!


Ontem baixei aquele negocinho do dragão d3, imprimi e montei hoje pela manha, só tive aula até as nove, então montei ele, o primeiro ficou errado, nem mexia nem a pau, então entrei no youtube e assisti o video que ensinava a fazer, ai sim descobri no que tinha errado, simplesmente colei o rosto dele errado, então montei outro, mas mesmo assim fiquei sem fé dele se mexer, não se mexeu, então peguei ele, levei pro quarto, coloquei em cima da comoda e fui voltando para ver no que dava, mal me virei e ele já estava fixado em mim, muito legal, me mexi pros lados e ele ficou me seguindo, disseram que tem que ficar com um olho tapado, dá certo tbem, mas sem o olho estar tapado tbem funciona, ele segue mesmo a pessoa, muito massa!!!! muito masssaaaaaaaaaa!!!!! Muito mesmo, aconcelho que montem tbem, tem eles para baixar no baixaki, vou colocar aqui a foto de um igualzinho ao que eu montei, boa sorte e se espantem com o dragão que te segue com os olhos!! abraços!!

Uhuuuu!!!!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

De novo!!

Tomando um chá de cadeira da ufcg, desde das quatro da tarde esperando uma aula que só vai começar as sete horas, e tudo isso por preguiça, acho que estou com mais preguiça agora, muita preguiça, já estava com sono, acordei cedo hoje, fiz prova de manha, tive uma aula de equações, á tá bom, acho que vc tem mais o que fazer que ler o que eu faço durante o dia, então desculpas e até mais quando eu estiver com a minima paciencia de escrever, desculpa abraços!!

Um dia a mais de espanto!!

Calma calma, espanto o que digo é sobre algo que vi em meu blog, acho que ele leu meu post e colocou vivas de vida, segui ele, achei estranho alguem se dirigir a mim como elvin, sei que é como está no blog, então deixa estar, é legal ver que alguem de fora le e não faz a minima ideia do que acontece dentro dessa cabeça de gente, sim hoje fiz prova de monitoria, isso mesmo, monitoria, estou confiante, me enrolei em algumas coisas, mas acho que foram coisas gerais de se enrolar, então deixa estar, e tanto deixa deixa, sim parei um momentinho pra trocar o chip, alguem me liga de operadora diferente!!! o que faço meu deus!! troco o chip. Sim para finalizar bem esse post, tenho aula, agora e tenho que sair, fiz muitas conversas extra blogger e fiquei sem tempo para finalizar esses posta, a tá bom vai ficar sem figura mesmo, abração!!!!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

sábado, 19 de fevereiro de 2011


O que eu tenho hoje a dizer é que estou triste por acabar de saber que tenho que pagar IPTU, não sei se foi apenas uma jogada simploria de sorte sobre alguns estudantes que apenas queriam mudar de apartamento as pressas, ou se é algo que acontece mesmo, mas sim, no contrato foi colocado que temos que pagar IPTU, uns 60 e poucos, pode até vc pensar que estou chorando sobre miseria, mas isso não é miseria nem um pouco, isso é dinheiro que sai do meu bolso que me pagaria muitas impressoes, xerox, almoços, jantares, internet, energia, água que bebemos dentre outras coisas, reclamo aqui no momento por pensar ter sido um golpe de má fé, apenas como um eu não pago e pronto, então mando para meus inquilinos, sim, sei que tem o pq vc não leu o contrato todo? Sei lá, ele disse que seria apenas para constar que nós morariamos ali sem nenhum comprometimento, mas aquele que dá a cara a bofete leva e leva muitos viu, então, em momentos que a pessoa pensa estar lidando com pessoas boas, nota que por debaixo de um senhor que parecer já estar devendo a morte a uns quinze anos tem alguem que por hora vou chamar de sem escrupulos ( não sei o que significa, mas com certeza não é algo bom), é, fecho essse post com alegria mesmo assim, um dia conhecia uma senhora que do nada me pediu para parar de roer unhas, quem era não sei! então ela me disse várias coisas, e quando tive de sair pedi a ela um abraço, então outro dia achei ela na rua, andando sozinha, perguntei se podia lhe fazer companhia, então ela disse que sim, fomos andando e não sei o que ela tinha dito que eu disse assim quase que no piloto altomatico "o pior é que é!" acho que todo mundo já disse isso, ai ela disse, " nunca diga "o pior é que é!", vc quer coisas boas para a vida e não coisas ruins, então por mais infeliz que seja o acontecimento diga "o melhor é que é!", por que é com os erros, tropeças e obstáculos que vc aprende coisas valiosas na vida". O nome dessa senhora que conheci é Neusa, então o que digo agora, colocando um contexto, fui passado a perna, o melhor é que é!

É, sem noticias boas!!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

oto dia!!

Mais um dia!! Dia bom o de hoje, recebi uma noticia otima na universidade e espero poder contar logo o que é, no momento não vou contar que pode não dar sorte, mas acho que achei um belo caminho a seguir, então o dia hoje foi muito bom, tive minha primeira aula e um dia todo sem fazer nada, peguei uma edição diferente do livro texto e estou sem as questões que ele mandou, desculpa?? sim pode ser uma desculpa, mas é que to com preguiça mesmo, convenci minha mãe a ficar até sexta aqui em casa, infelizmente de sexta pra lá fico só, só não, moro com mais duas pessoas, mas só de mãe, kkk, hoje é o aniversário do meu pai, eu e mãe ligamos, sim, isso mesmo que vc está pensando, minha mãe tbem passou o aniversário longe dele, mas minha vo disse que fez bolo e várias outras coisas, espero que tenha tido um otimo dia.
Estava olhando receitas e espero poder fazer pudim esses dias, um pudinzim de leite simples, mas tó sem forma e meu forno é um horror, mas acho que eu vou isso, é bom para que se passe um tempo em maior harmonia com a casa, e que lorota é essa de harmonia? assim, não sei quem não mora com outras pessoas que nunca conheceu, mas quando se mora com pessoas que não são da familia todos tem que manter uma harmonia dentro de casa, para que as coisas fluam em paz ( olha só como eu tinha escrevido paz "pás"), mas então, qualquer coisa que eu tenha mais a dizer depois eu conto, no momento eu vou olhar algumas coisas no site da ufcg, abração para todos e espero que todos possam ter muitas alegrias na vida!!! tipo auto ajuda, se não fossem as paradas de texto mudando de assunto diria que não seria eu, mas ou sim, to bem todo da vida!! Abração para todos!!!!!!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

2° capitulo

As vezes o esquecimento nos livra de pesos que nem a morte nos tomariam.

Paulo Adolfo

- Como assim?

- Ele disse que não se lembra de nada!

Eu me senti meio incomodo ali, eles estavam falando de mim e eu ficava ali como um boneco que não podia se meser, preso aquela cama e sem atitudes ou capacidade de decidir algo, eu tinha perdido a memória e não a vida.

- Calma!

Disse fazendo com que os dois parassem, eles me olharam.

- Mas o que fazemos?

Perguntou-me Jhonatham.

- Não sei, mas acho que o desespero não é a melhor solução!

- Mas...

Acho que tinha entendido o que ele queria dizer com aquilo.

- Não se preocupem, não precisa ser assim, esistem muitos hospitais por ai que internam, não...

- Cale a boca!

Quase gritou Anne.

- Não é incomodo, se isso foi por causa da febre já passará, se não vamos procurar alguma ajuda médica, mas nada de mais, acho que isso fica claro não fica!

Ela olhou para mim e depois encaminhou os olhos para Jhonatham que não parecia feliz e saiu rápido do quarto.

- Eu já volto!

Disse Anne ao se levantar e sair do quarto. Tentei me mover mas não conseguia, meus braços e pernas pareciam não me obedecer, pareciam que não respeitavam meus comandos, era como se eu fosse algo imóvel, que nunca tivesse me mesido na vida, e não me lembro de ter me mesido a não ser quando corria ontem. Tentava me controlar, mas a idéia de não saber quem sou me dava medo, não conseguia lembrar nem mesmo do meu próprio rosto, era como se eu tivesse nascido ontem.

Fiquei ali olhando para cima, apenas fisado no teto, não conseguia olhar para os lados, era como se aquele estado de choque em que as palavras se prendiam em minha boca tivesse voltado, e como de sopetão meus pés se meseram, não acredito, meu pé estava se movendo e já conseguia mover minhas pernas em um movimento de um lado para o outro, meus braços agora respondiam aos meus movimentos, conseguia me mover. Apoiei meus braços na cama e fui levantando a parte de cima do meu corpo bem devagar até conseguir me sentar na cama, estava conseguindo me mover, arrastei minhas pernas para o lado e toquei meus pés no chão, senti uma leve frieza passar pelo meu corpo, o pano que estava na minha cabeça caiu, deisei ele caído e impulsionando com as mãos me levantei, estava de pé. Caminhei para a frente da cama, quando me virei para a cama novamente vi uma imagem refletida no espelho, era eu. Caminhei até para bem perto do espelho que ficava na parede do lado esquerdo da cama e me procurei naquela imagem, cabelos negros e bagunçados, olhos negros, uma leve barba que queria nascer após alguns dias sem me barbear, ou já teria não sei, pele branca e lábios vermelhos, foi estranho me reconhecer no espelho, tinha uma altura razoável. Tinha a testa enfaisada e vestia uma camisa preta com uma das mangas rasgada e uma parte do braço enfaisada, jeans azul escuro que apenas estava suja, me aprosimei mais do espelho, quase o tanto para embaça-lo. Ainda não acreditava que era eu, levei minha mão até meu rosto e o toquei, era eu mesmo, como eu posso até mesmo esquecer quem sou eu. Alguem entrou pela porta, pude ver pelo espelho que era Anne, ela parou na porta e não comentou, fiquei ali, vendo se aquele rosto era mesmo o meu, mas porque não me lembrava dele. Anne se aprosimou devagar e quando chegou na frente da cama disse em um tom baiso e meio triste.

- Você não se lembra?

Eu não virei meu rosto, fiquei olhando para o espelho, juro que algumas lágrimas queriam descer por meu rosto, mas eu as segurei, não me lembrava de nada. Escutei os passos de Anne vindo em minha direção, fiquei ali parado olhando para aquela face que eu não reconhecia.

- Você está bem?

Perguntou ela colocando a mão no meu ombro, mas eu não respondi, não achei motivo. Ela tirou a mão do meu ombro e ficou em pé do meu lado, olhou para o espelho e ficou um tempo calada.

- Você parece americano!

Afirmou ela com uma voz baisa logo ao meu lado, eu me tirei a mão do meu rosto e olhei para ela com uma cara de duvida.

- Desculpa!

Disse ela bem baisinho.

- Você e o Jhonatham brigaram?

Ela me olhou de sopetão e logo baisou a cabeça de novo.

- Não!

Foi o que ela disse e nada mais, acho que ela não queria conversar sobre.

- Você faz o que da vida?

Ela me olhou novamente com os olhos já vermelhos.

- Eu trabalho em um escritório.

Disse ela balançando a cabeça e passando a mão no rosto. E novamente o silencio se fez, ela deu um passo para traz e pegou algo que estava em cima de uma mesinha de livros e colocou na minha frente, entre eu e o espelho.

- Acho que isso é seu!

Disse ela me entregando uma espécie de carteira. Eu peguei e olhei para ela bem devagar, segurei com força na minha mão e me sentei na cama ao lado. Abri devagar uma pequena trava que tinha, pusei uma das abas e vi o interior daquela carteira, não tinha nada, estava tudo vazio, nada mesmo, olhei para ela e ela me olhou de volta.

- Não tinha nada dentro, apenas isso!

E me entregou um papel com um numero, eram dez dígitos, 6254955023, olhei, mas era como se eu olhasse apenas para uma folha de papel.

- Vire!

Disse ela. Virei a folha de papel, do outro lado havia um nome, acho que nem um nome poderia ser, Zion, era isso que tinha atrás do papel.

- Você se lembra de alguma coisa?

Perguntou ela, mas eu não me lembrava de nada, não fazia a mínima idéia de o que era aquilo. Coloquei o pequeno papel dentro da carteira e a fechei, Anne se levantou e foi em direção a um pequeno guarda roupa, pegou um pequeno montinho de roupas e veio em minha direção.

- O Neitam disse que eu poderia dar essas roupas para você, ele achou que iria caber, depois você vai conhecê-lo, ele saiu cedo tinha aula hoje pela manhã, aí tem uma toalha e o banheiro fica lá no corredor.

Ela se levantou e disse.

- Eu te levo até lá!

Eu me levantei, coloquei a carteira em cima do criado mudo do outro lado da cama, peguei o montinho de panos e a segui. Quando saímos eu pude ver a casa, era de primeiro andar, estávamos no primeiro andar, logo ao lado ficava a escada, o corredor era de madeira, nós seguimos por ele até uma porta branca que Anne abriu.

- Pronto, ele é todo seu!

Ela saiu e eu entrei no banheiro, estava frio, o bos era dividido por uma cortina de plástico, coloquei as roupas no porta toalhas, tirei minha roupa com cuidado, depois em frente ao pequeno espelho das escovas logo em cima da pia, comecei a tirar a gaze da minha testa, primeiro pusei os esparadrapos dos lados e logo pusei a gaze, era um machucado um pouco grande, já estava ponteado, vinha de uns dois dedos a cima da sobrancelha da direita até quase a outra, era um corte e tanto, ainda estava meio rocho como se o machucado tivesse sido feito por uma paulada. Depois comecei a desenrolar o do braço, o corte do braço já não era tão grande, mas também não tão pequeno, ambos doíam ao toque, fora esses eu tinha alguns ematomas pelo corpo, no abdomem, nos braços, nas pernas, perecia ter saído de uma luta de Bose. Fui em direção ao chuveiro e liguei bem forte.

Estava descendo pelas escadas, as roupas do tal Neitam tinha ficado ótimas, era uma calça meio desbotada e uma camisa de frio, fazia frio naquela manhã, mas já não era mais manha, o relógio já marcava 11:00hs, um relógio que ficava na descida da escada, quando cheguei em baiso Anne estava deitada em um enorme sofá, olhando para uma janela que ficava a sua frente como se estivesse ipnotizada, me aprosimei devagar, não queria tirá-la daquele tranze, fui em frente, a uma janela mais ao lado da que ela estava observando, me encostei nela e vi uma rua, uma pacata rua na qual corria noite passada, alguns prédios a frente e nada mais.

- No que está pensando?

Perguntei a Anne que desviou o olhar devagar como se já soubesse que eu esta ali.

- Coisas minhas.

- Não se preocupe, fora você e não conheço mais ninguém!

Ela me olhou por cima do lado do sofá laranja.

- O que é você?

Foi a pergunta que ela me fez, eu fiquei ali olhando um carro que passava, não sabia o que responder, e ela parecia meio intrigado com essa pergunta, o tom de voz que ele usou não foi dos mais agradáveis.

- Não sei!

Foi o que disse sem tirar a visão da janela, e ela continuava me fitando esperando uma resposta convincente, mas logo disse com um tom irônico.

- Você estava caído do lado da minha lata de liso morrendo, não consegue falar mas as vezes faz perguntas demais, tem um conjunto de números como informação e nenhum documento, não andava, não conseguia nem se mover e agora anda! Quem é você?

Ela parecia irritada com o que eu fazia, eu continuava a olhar para o vidro, não conseguia responder, não conseguia pensar, estava li olhando para a rua novamente vazia, sem saber o que dizer, agora eu me sentia um intruso, algo, alguma coisa, e não identificada.

- Me responde! Não consegue falar mais nada!

Ela agora estava quase aos gritos, e eu ali no vidro imóvel, a porta se abriu e alguém entrou.

- Anne!

Disse a pessoa que tinha entrado, ela veio em direção a ela e eu pude escutar ele falando com ela.

- Ele fez alguma coisa com você Anne?

Mas ela não queria saber nada sobre isso, ela queria resposta, ela estava chorando, algo a mais a preocupava, o cara que tinha entrado agora me olhava enquanto abraçava Anne, eu o olhei e fiquei ali mesmo sem me mover, olhando para todos que passavam. Depois Anne se levantou do sofá e saiu em direção a outro cômodo da casa, o cara que tinha chegado veio em minha direção, ele tinha cabelos negros e vestia um jaleco branco, ele se aprosimou de mim, colocou a mão no meu ombro e disse.

- Ela só está preocupada, não se preocupe, ela as vezes fica assim, ela perdeu o irmão a muito pouco tempo, ela ainda fica agitada as vezes, certo!

Disse ele olhando bem nos meus olhos.

- Agora acho melhor se sentar que eu vou falar com ela certo?

Eu não respondi e continuei ali no vidro enquanto ele saia da sala.

Bem depois quando já tinha me sentado mais ainda continuava a olhar por aquela janela Anne entrou na sala, ela veio sutil pelas escadas, veio em minha direção e se sentou bem do meu lado.

- Me desculpe!

Disse ela bem baisinho.

- Uma pessoa que salvou minha vida não me deve desculpas!

Ela me olhou bem rapidinho e logo voltou a olhar pela janela.

- Eu estava...

- Não precisa se esplicar, eu entendo!

Ela não disse mais nada e ficou ali comigo olhando pela janela enquanto o sol queria se por.

- Eu nunca pensei que a vista dessa janela fosse tão boa!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

desculpas...

Desculpa o erro na formatação do penultimo texto, mas, publiquei o mesmo com a formatação correta, são os mesmos textos, o outro com a formatação errada continuara postada, sacumé né? não tiro!! Abração!!

1º cápitulos, boa leitura

Às vezes temos muitas decepções, mas um dia iremos afogá-las.
Paulo Adolfo


A única coisa de que me lembrava era de estar correndo, só sabia que tinha que correr, algo descia por meu rosto, era sangue, já estava de noite e eu corria por uma rua, não havia movimento, escutava alguém me seguindo, tinha passos sorrateiros e rápidos, eu corria tanto e ao mesmo tempo cada passo atrás de mim era mais próximo e tal passo continuava com tal sutileza e desprezo com meu sofrimento. Minhas pernas queriam parar, meu coração queria parar, minha cabeça doía muito, sentia meus braços arderem em brasa, mas corria. Seguia em frente pela rua até encontrar a entrada de um beco, entrei por ele, tudo estava escuro, corria pelo beco me segurando pelas paredes, tentando me manter em pé, quando dobrei em outra entrada estava em outra rua, os passos ainda me seguiam, corri pela rua, e quando notei que os passos se aproximavam entrei em um beco que não tinha saída, do lado havia uma pequena varanda com algumas latas de liso, me escondi atrás delas, respirava ofegante a cada passo que escutava, a rua estava deserta, ninguém passava, os passos se aproximaram da entrada do beco, os passos pararam, tudo parou, naquele momento acho que até meu coração parou, senti minhas mãos frias em contraste com o sangue quente que descia pelo meu rosto. Os passos vinham pelo beco, me encolhia ao máximo, podia escutar a respiração dele, por uma brecha podia ver a apenas o contorno daquela figura, alta, com um casaco e um chapéu, além dos sapatos finos. Ele se aproximava de mim, ele estava muito próximo de onde eu estava, quando sua mão tocou em um saco de liso um carro freou bem na frente do beco, ele se virou e foi em direção ao carro, abriu a porta e entrou. Minhas pernas tremiam muito, escutei alguém chegando próximo de onde estava, mas vinha de dentro do apartamento que fechava o beco, tentei me mover para pedir ajuda, a luz acendeu, o máximo que consegui foi cair, cair de frente no chão, não conseguia mais sentir meu corpo, escutei um grito, e desacordei.
Abri um pouco os olhos, não por querer, mas sim por causa de uma luz que tocava minhas pupilas, aos poucos fui piscando e conseguindo abrir os olhos. Quando abri os olhos não vi ninguém, tentei mover meu corpo mais não consegui, uma dor na perna e no braço me impossibilitou esse movimento, olhei para os lados, estava em um quarto todo revestido em madeira, deitado em uma cama e enrolado com um lençol creme escuro. Sentia alguma coisa na minha testa, era quente, acho que deve ser algum pano, como não vi ninguém recostei minha cabeça novamente na almofada, minha cabeça doía, então fui fechando os olhos quando alguém abriu a porta que ficava a minha direita, era um homem, meio baixo, de cabelos loiros e uma cara de sono, deve ser de manhã, ele estava com uma bandeja com algumas coisas em cima.
- Olá!
Disse ele da porta sem se aproximar, não me assustei com ele, ele vestia branco, se estivesse morto pelo menos estaria no céu. Acenei com a cabeça em sinal de positivo bem devagar, ele então se aproximou de mim, empurrou o abajur do criado mudo e se sentou, colocou a bandeja no colo e olhou para mim.
- A Anne achou você ontem caído lá fora, teve sorte!
Ele falava comigo terminando as frases como se dissesse, “fale alguma coisa!”, mas as palavras remoíam em minha cabeça e não conseguiam achar o caminho da boca, então apenas fiquei olhando o jeito como ele me interrogava com o olhar.
- Então!
Ele continuava com seu “me pergunte!”, mas eu não disse nada, ele pegou alguns comprimidos que estava em cima da bandeja e colocou em um copo de água que trouxe de encontro a minha boca.
- O que é isso?
Ele parou o copo no meio do caminho e o voltou ao colo.
- Ficou esperto em! Não se preocupe isso é um analgésico, por causa do corte na cabeça você teve febre a noite, então acho melhor tomar isso se não quiser que piore!
Ele voltou com o copo e colocou na minha boca, não foi tão difícil assim engolir aqueles três comprimidos.
- Consegue mover o braço?
Perguntou ele.
- Qual?
- Os dois.
Tentei mover meus braços, mas pelo incrível que pareça não consegui, apenas movi os dedos da mão direita.
- é, acho que vai precisar de algum repouso, foi o que o médico disse nada mais, foi uma pancada e tanto, por pouco você não morreu cara!
Ele me olhou com uma cara séria, mas logo abriu um sorriso, se levantou e da porta disse.
- Mas não se preocupe, você vai ficar bem, e daqui a pouco eu trago algo para você comer!
E foi embora. Fiquei ali deitado com a cabeça colada no travesseiro, olhando para o teto, não conseguia lembrar de nada da noite passada a não ser de ter corrido pela cidade, fora isso nada mais. Fechei meus olhos, tentei me lembrar de algo, me veio na mente a figura daquela pessoa que me perseguia, quem era...
- Olá!
Disse uma pessoa na porta que me fez dar um pulo, na verdade um mini pulo, ela se aproximou de mim bem rápido.
- Me desculpe, eu...
Ela colocou novamente o pano na minha cabeça, depois colocou a bandeja com uma tigela em cima que exalava uma fumacinha no criado mudo, ela ficou em pé do lado da cama, me olhou com uma cara de interrogação, ela tinha cabelos castanhos e ondulados, pele branca e olhos caramelos.
- Eu pensei que estivesse acordado.
E lá vêm de novo aquelas afirmações com um tom de “me diga!”, mas novamente as palavras remoíam na minha boca.
- Certo, não quer falar, então acho que posso me comunicar com você por balançadas de cabeça, ou meu tipo mais simples, engula tudo! Então vou começar, gosta de sopa?
Ela me encarou, não viu nenhum movimento e logo continuou.
- Estamos começando com o engula tudo, eu digo, se prestar atenção pode engolir!
Ela levantou um pouco minha almofada, pegou a bandeja e colocou no colo quando se sentou no criado mudo.
- O Jhonatam disse que você não consegue mover seus braços, então acho que tenho que colocar na sua boca!
Ela começou a me servir a sopa e passou um bom período calada, ela tinha uma espécie de mágoa nos olhos, eram lindos olhos mas olhos de mágoa, algum tipo de rancor, quando passava muito tempo à encarando ela sorria de leve e mudava o olhar. No intervalo de uma colher de sopa as palavras se organizaram na boca.
- Porque você me ajudou?
Ela teve um susto.
- Agora você fala em!
Apenas balancei a cabeça e a fisei com um olhar de “me responda!”, e ela desviando o olhar, procurando algo em que fisar o olhar.
- Não á alvo melhor que o interrogador!
Ela me olhou bem fisamente quando eu disse isso.
- Você é o que?
Ela agora parecia interrogativa, não estava mais com um rosto tão simpático, mas logo se voltou para mim e disse quando colocava mais uma colher de sopa cheia na minha boca.
- De primeira impressão pensei que fosse um zumbi, você caiu todo ensangüentado na minha frente.
- E porque você me ajudou?
Ela me encarou de novo e colocou outra colherada.
- Não sei!
Ela disse isso sinceramente, mas ela não conseguia me fisar o olhar, ela olhava para os lado.
- E você, quem é você?
Não tinha pensado nisso, isso não tinha passado pela minha cabeça, quando tentei retornar a alguma coisa antes de ontem, não conseguia.
- Vai me dizer que esqueceu!
Disse ela com ar irônico e risonho, mas eu não sorri, ela mudou a face para uma mais interrogativa e mais preocupada e disse.
- Você esqueceu?
Eu tinha sim esquecido.
- Mas...
Eu não sabia o que dizer, como, agora tinha percebido que não lembrava de nada da minha vida, nem mesmo o meu nome.
- Acho que isso pode ser por causa da febre!
Disse ela meio apavorada.
- Jhonatham!
Gritou ela ainda sentada no criado mudo perplesa, eu só conseguia olhar para os lados a procura de alguma coisa que eu não sabia o que era, Jhonatham subiu correndo as escadas e abriu a porta de supetão.
- O que foi Anne?
Ele parecia preocupado. Ela olhou bem nos olhos dele e disse.
- Ele não lemnbra de nada!

1º cápitulos, boa leitura

Às vezes temos muitas decepções, mas um dia iremos afogá-las.

Paulo Adolfo

A única coisa de que me lembrava era de estar correndo, só sabia que tinha que correr, algo descia por meu rosto, era sangue, já estava de noite e eu corria por uma rua, não havia movimento, escutava alguém me seguindo, tinha passos sorrateiros e rápidos, eu corria tanto e ao mesmo tempo cada passo atrás de mim era mais próximo e tal passo continuava com tal sutileza e desprezo com meu sofrimento. Minhas pernas queriam parar, meu coração queria parar, minha cabeça doía muito, sentia meus braços arderem em brasa, mas corria. Seguia em frente pela rua até encontrar a entrada de um beco, entrei por ele, tudo estava escuro, corria pelo beco me segurando pelas paredes, tentando me manter em pé, quando dobrei em outra entrada estava em outra rua, os passos ainda me seguiam, corri pela rua, e quando notei que os passos se aproximavam entrei em um beco que não tinha saída, do lado havia uma pequena varanda com algumas latas de liso, me escondi atrás delas, respirava ofegante a cada passo que escutava, a rua estava deserta, ninguém passava, os passos se aproximaram da entrada do beco, os passos pararam, tudo parou, naquele momento acho que até meu coração parou, senti minhas mãos frias em contraste com o sangue quente que descia pelo meu rosto. Os passos vinham pelo beco, me encolhia ao máximo, podia escutar a respiração dele, por uma brecha podia ver a apenas o contorno daquela figura, alta, com um casaco e um chapéu, além dos sapatos finos. Ele se aproximava de mim, ele estava muito próximo de onde eu estava, quando sua mão tocou em um saco de liso um carro freou bem na frente do beco, ele se virou e foi em direção ao carro, abriu a porta e entrou. Minhas pernas tremiam muito, escutei alguém chegando próximo de onde estava, mas vinha de dentro do apartamento que fechava o beco, tentei me mover para pedir ajuda, a luz acendeu, o máximo que consegui foi cair, cair de frente no chão, não conseguia mais sentir meu corpo, escutei um grito, e desacordei.

Abri um pouco os olhos, não por querer, mas sim por causa de uma luz que tocava minhas pupilas, aos poucos fui piscando e conseguindo abrir os olhos. Quando abri os olhos não vi ninguém, tentei mover meu corpo mais não consegui, uma dor na perna e no braço me impossibilitou esse movimento, olhei para os lados, estava em um quarto todo revestido em madeira, deitado em uma cama e enrolado com um lençol creme escuro. Sentia alguma coisa na minha testa, era quente, acho que deve ser algum pano, como não vi ninguém recostei minha cabeça novamente na almofada, minha cabeça doía, então fui fechando os olhos quando alguém abriu a porta que ficava a minha direita, era um homem, meio baixo, de cabelos loiros e uma cara de sono, deve ser de manhã, ele estava com uma bandeja com algumas coisas em cima.

- Olá!

Disse ele da porta sem se aproximar, não me assustei com ele, ele vestia branco, se estivesse morto pelo menos estaria no céu. Acenei com a cabeça em sinal de positivo bem devagar, ele então se aproximou de mim, empurrou o abajur do criado mudo e se sentou, colocou a bandeja no colo e olhou para mim.

- A Anne achou você ontem caído lá fora, teve sorte!

Ele falava comigo terminando as frases como se dissesse, “fale alguma coisa!”, mas as palavras remoíam em minha cabeça e não conseguiam achar o caminho da boca, então apenas fiquei olhando o jeito como ele me interrogava com o olhar.

- Então!

Ele continuava com seu “me pergunte!”, mas eu não disse nada, ele pegou alguns comprimidos que estava em cima da bandeja e colocou em um copo de água que trouxe de encontro a minha boca.

- O que é isso?

Ele parou o copo no meio do caminho e o voltou ao colo.

- Ficou esperto em! Não se preocupe isso é um analgésico, por causa do corte na cabeça você teve febre a noite, então acho melhor tomar isso se não quiser que piore!

Ele voltou com o copo e colocou na minha boca, não foi tão difícil assim engolir aqueles três comprimidos.

- Consegue mover o braço?

Perguntou ele.

- Qual?

- Os dois.

Tentei mover meus braços, mas pelo incrível que pareça não consegui, apenas movi os dedos da mão direita.

- é, acho que vai precisar de algum repouso, foi o que o médico disse nada mais, foi uma pancada e tanto, por pouco você não morreu cara!

Ele me olhou com uma cara séria, mas logo abriu um sorriso, se levantou e da porta disse.

- Mas não se preocupe, você vai ficar bem, e daqui a pouco eu trago algo para você comer!

E foi embora. Fiquei ali deitado com a cabeça colada no travesseiro, olhando para o teto, não conseguia lembrar de nada da noite passada a não ser de ter corrido pela cidade, fora isso nada mais. Fechei meus olhos, tentei me lembrar de algo, me veio na mente a figura daquela pessoa que me perseguia, quem era...

- Olá!

Disse uma pessoa na porta que me fez dar um pulo, na verdade um mini pulo, ela se aproximou de mim bem rápido.

- Me desculpe, eu...

Ela colocou novamente o pano na minha cabeça, depois colocou a bandeja com uma tigela em cima que exalava uma fumacinha no criado mudo, ela ficou em pé do lado da cama, me olhou com uma cara de interrogação, ela tinha cabelos castanhos e ondulados, pele branca e olhos caramelos.

- Eu pensei que estivesse acordado.

E lá vêm de novo aquelas afirmações com um tom de “me diga!”, mas novamente as palavras remoíam na minha boca.

- Certo, não quer falar, então acho que posso me comunicar com você por balançadas de cabeça, ou meu tipo mais simples, engula tudo! Então vou começar, gosta de sopa?

Ela me encarou, não viu nenhum movimento e logo continuou.

- Estamos começando com o engula tudo, eu digo, se prestar atenção pode engolir!

Ela levantou um pouco minha almofada, pegou a bandeja e colocou no colo quando se sentou no criado mudo.

- O Jhonatam disse que você não consegue mover seus braços, então acho que tenho que colocar na sua boca!

Ela começou a me servir a sopa e passou um bom período calada, ela tinha uma espécie de mágoa nos olhos, eram lindos olhos mas olhos de mágoa, algum tipo de rancor, quando passava muito tempo à encarando ela sorria de leve e mudava o olhar. No intervalo de uma colher de sopa as palavras se organizaram na boca.

- Porque você me ajudou?

Ela teve um susto.

- Agora você fala em!

Apenas balancei a cabeça e a fisei com um olhar de “me responda!”, e ela desviando o olhar, procurando algo em que fisar o olhar.

- Não á alvo melhor que o interrogador!

Ela me olhou bem fisamente quando eu disse isso.

- Você é o que?

Ela agora parecia interrogativa, não estava mais com um rosto tão simpático, mas logo se voltou para mim e disse quando colocava mais uma colher de sopa cheia na minha boca.

- De primeira impressão pensei que fosse um zumbi, você caiu todo ensangüentado na minha frente.

- E porque você me ajudou?

Ela me encarou de novo e colocou outra colherada.

- Não sei!

Ela disse isso sinceramente, mas ela não conseguia me fisar o olhar, ela olhava para os lado.

- E você, quem é você?

Não tinha pensado nisso, isso não tinha passado pela minha cabeça, quando tentei retornar a alguma coisa antes de ontem, não conseguia.

- Vai me dizer que esqueceu!

Disse ela com ar irônico e risonho, mas eu não sorri, ela mudou a face para uma mais interrogativa e mais preocupada e disse.

- Você esqueceu?

Eu tinha sim esquecido.

- Mas...

Eu não sabia o que dizer, como, agora tinha percebido que não lembrava de nada da minha vida, nem mesmo o meu nome.

- Acho que isso pode ser por causa da febre!

Disse ela meio apavorada.

- Jhonatham!

Gritou ela ainda sentada no criado mudo perplesa, eu só conseguia olhar para os lados a procura de alguma coisa que eu não sabia o que era, Jhonatham subiu correndo as escadas e abriu a porta de supetão.

- O que foi Anne?

Ele parecia preocupado. Ela olhou bem nos olhos dele e disse.

- Ele não lemnbra de nada!

Apenas algo que quero avisar!!

Não desconfio de nenhuma pessoa que lê meu blog, nada disso, apenas penso em pessoas que sejam mal intensionadas que possam vir futuramente, vou começar a postar algo que é muito importante para mim, tenho as vezes surtos de talento e começo a escrever, num desses escrevi esse que nomeei pelo acaso de esquecido, não tinha nome para ela, por isso apenas para me lembrar coloquei o nome que era mais comum a historia, sinto informar que ela não tem fim ainda, desculpe mesmo, mas se vc lê o que eu escrevo já sabe que a maioria das historias que escrevo não tem um fim concreto deixando um o que será que aconteceu que espero ser possível que a pessoa se questione de como vai ficar tudo, mas voltando ao assunto completo que eu quero contar, por favor não copiem a não ser que seja para uso próprio, por favor, isso tudo é muito importante para mim, se quer ler com mais calma, se quer mostrar para alguem, por favor, fique para vc e para a pessoas que quer mostrar, mas preservem a autoridade do escritor, amo todos os que perdem seu tempo precioso se enchendo com o que escrevo, vcs sim disseminam por ai um pouco de quem eu sou, e eu prometo que colocarei ainda aqui várias coisas de minha autoria, obrigado, abraço e se deliciem com esquecido, a unica estoria que eu escrevi em capitulos, abraço!!

post rápido

Esse vai ser mais um post rápido, vim só para dizer que eu coloquei internet em casa e agora posso postar, aproveitar o começo do periodo para que eu possa postar mais um pouco, então aqui vou com uma rapida porque jájá tenho aula, aula não, vou a universidade, eu sei que não vai ter aula, mas eu vou por descarrego de consciencia, fiquei feliz pelas pessoas terem voltado a ler meu blog e tbem posoo dizer que vou começar a postar o esquecedido, uma estoria em capitulos que escrevi a algum tempo, mas não terminei, mas daqui eu post todos os capitulos acho que já escrevi mais alguma coisa (lorota), mas mesmo assim posto, dessa vez dividido em capitulos viu. O que eu posso dizer nesses minutinhos antes de ir tomar meu banho? sim tem um novo morador na minha casa, isso isso isso, de novo mais um, assim, o que posso dizer que não me faça parecer uma pessoa ruim, não que eu queira falar mal, mas só pelo fato de eu estar falando de alguem assim a publico acho que já me torna uma pessoa má, o que digo? ele é legal ao que se mostra agora no começo, faz o mesmo curso que eu, diferente de outras experiencias com moradores que passaram pela casa conversei muito indiretamente com ele, ri mais que conversei, as vezes quando fico sem saber o que fazer eu rio, ou as vezes em desesperos cronicos, então eu rio, mas voltando a pessoa, não tenho o que contar, isso com o tempo eu conto, já deu hora, mas tenho mais coisas a dizer, essas fotos que posto são dos porquinhos que nasceram na minha casa lá no sitio no finalzinho das ferias, nasceram nove porcos, um infelizmente morreu no parta, mas os outros oito continuam a crescer fortes, a coisa mais linda, então coloco as fotos dele ai, pera ai deixa eu dar tchau pro povo... foram ainda não, acabo agora, até mais!! boto a foto depois!!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Coisas da vida


Acordei hoje bem cedo, cedo mesmo, umas cinco horas da manha, tive de vir a cidade fazer minha matricula, vim ontem e fiquei devendo um post, sei lá, tava sem imaginação, então hoje aqui estou, em uma lan, teclando em um teclado que faz mais barulho que uma maquina de datilografar, mas assim mesmo vou continuar escrevendo. Não se preocupem, sou a mesma pessoa de sempre, nesse proximo domingo volto para casa, não casa casa, mas a casa onde pago aluguel para morar, e então começa tudo de novo, aturar a universidade novamente, o dono do predio onde moro, que acho que será a pessoa que menos quero ver, não se avexe, paguei sim o aluguel, mas sei lá, me da raiva só de pensar em velo, que podia estar morando em casa sem pagar nada, podia uma pinoia, kkk, então continuando, não escrevo patatifas nenhumas de anne, nada mesmo, a pobre menina ainda está lá parada perto dos entulhos do trem, mas venho ai bolando novas historias, e sobre mim mesmo, estou triste de ter de voltar para casa, mas se é o jeito que seja não é, nessas ferias vi muitas pessoas que fazia muito tempo que não via, tia vergonha de ligar para outras, falei com outras que nem pensava em falar e tive momentos impresionantes de bem viver em familia, então acho que foi tudo como esperava, tive algumas surpresas, como quando vi minha amiga do peito com o rosto todo inchado, sim, ela é uma daquelas do desenho, na verdade foi ela quem fez o desenho, então, ela fez uma cirurgia enorme no rosto para realinhar o maxilar e colocar aparelho, foi uma coisa de outro mundo o processo cirurgico dela, mas ainda bem que correu tudo bem ( meu celular da dando novo aqui avisando que tá sem bateria), ela até vai ficar com o rosto mais redondo, pois quando ajutaram tudo dentro da boca dela ela ficou com um pouquinho mais de bochecha, mas falando assim deixo a pensar as pessoas que leem que ela tinha uma boca de tigre dente de sabre, não é isso não, o problema de seu maxilar era imperceptivel a olho leigo, não conseguiamos notar nada, mas quando o medico examinou disse que tinha que operar, e agora alem de um rosto novo ela tem um curso novo, passou para enfermagem, que orgulho!!!!!! Sim e outra amiga minha, que tbem está naquele desenho passou para enfermagem junto com ela, atualmente ela trabalha em um escreitorio de arquitetura, ela é recem formada do curso tecnico de edificações, ai vc pensa, edificações, enfermagem, o que tem a ver, na verdade ela é tão poderosa que colocou enfermagem so para encher buraco, mas ela tbem passou para outro curso, matematica, pense como ela é um genio em matematica, ela me ajudava a passar quando estudavamos juntos, mas ela não para por ai, ela tbem vai fazer o vestibular especial para eng civil, e concerteza vai passar, orgulho meu!!!! E tem mais outra, essa já é veterana, a do desenho que faltava falar, o orgulho meu tbem, já está no segundo periodo de enfermagem, o como amo ela, corajosa e decidida, estudiosa e dedicada, e ainda disse que vai me ver na rodoviaria quando for embora, uhuuuu!! E pode parecer meio mesquinho falar de amigas e não citar todas, ou todos, nem mesmo falar da ]familia, mas pessoa que ninguem sinta ciumes, nem fique com raiva de eu estar falando aqui sobre elas, amo a todos vcs, mesmo mesmo, mas essas tres pessoinhas são a base do que eu sou hoje, uma pessoa que sabe as coisas da vida, que sabe admirar tudo, e que sabe amar a quem mais te ama, uma pessoa que não tem vergonha de estar junto com as pessoas que ama só porque alguem pode falar alguma coisa, não, me sinto seguro e feliz perto delas, e o que era para ser um post sem graça ficou até emocionante, eu aqui falando de meus orgulhos, mas sempre lembrando que me orgulho de muita gente, mas essas três aqui são muito especiais!!