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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

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Não sei o que eles queriam de mim, so sei que eu não queria nada dele, ja não bastava o que eles me fizeram sofrer todo aquele tempo. Mesmo sabendo que estou sem rumo rumo caminhos nunca imaginados, vivo como se não tivesse amanha e ao mesmo tempo nem sei se vivo, apenas vago por ai entre lojas e lojas, pousadas e pousadas, seguindo um ritmo frenetico e quase que entorpecente de bares e mais bares, mas será que agora eu tenho algo para que lutar, não sei o que é isso que está acontecendo comigo, ele não é nada meu, nunca o vi na vida, deixe-o ai, ele se vira, eu sempre me virei, enquando ao outro que tenta desesperadamente levantar para ajudar esse que está quase aos meus pés, porque ele briga tanto, mesmo sem mau conseguir mover seus membros machucados ele tenta ao máximo se levantar, o que é isso, porque isso, já que não consegue lutar desista, caia, eu que não vou me arriscar em mover meus dedos, o que é isso, ele não consegue, ele mal se mexe, nenhum dos dois consegue mais se mexer a ponto de se levantar, mas ainda assim gritam, gritam, gritos agoaniantes que me entram pelos ouvidos, mas não por doerem, mas sim por penetrarem em uma parte de mim que jurava nunca mais funcionar, algo que estrava pelos ouvidos e me atinava uma dor que me corroia por dentro, porque, já disse que não são nada meus, não tenho nenhum interesse em audá-los, porque eles não param logo com isso e desistem, rendan-se logo, desistam, mas não, eles não param, e o que é isso, que força é esse que vendo por mim ele mau conseguia mover um dedo e agora consegue se arrastar um para perto do outro, o que é isso, deixe-o morrer, se afaste para longe enquanto ele não volta, e eu, o que faço, fico atonito aqui, parado, perdido em meus pensamentos enquanto eles fazem o maior esforço possivel para estarem juntos, mesmo em quase leito de morte, e porque eles fazem isso, porque... porque eu desisti de lutar, porque eu parei de lutar, acho que a dor que me abatia era a minha propria dor, ninguem precisou triscar em mim para que a sentisse como uma bala perfurando minha carne, eu desisti de lutar, fui eu o covarde que não conseguiu se arrastar, fui eu quem virou as costas e fugiu, eu que não sei o que é viver, eu que nem sei mai o que é compaixão, moldado pelo mal, pelo medo, pela desordem de mentes, o que eu faço, ele está voltando e eu este tempo todo aqui, em meu lugar, tinha conseguido me esconder, e pq não fugira, desci, eles estavam a respirar ofegantes, ele voltava, segurei com o maximo de força que tinha em meus braços, o que fazer ele está chegando! Algo agora queimava em meu peito, minhas asas abriram e de um estouro sai do velho galpão com as duas pessoas que me ensinaram um sentimento que eu tinha esquecido, ou mesmo nem sabia que existia.
Oi gente, desculpa ai o funebre, o tom de morte e dor, mas foi apenas um porém aberto, so mais um personagem da alma sem rumo tomando um destino agradavel, mais viagem, mas acho que isso não tem nada a ver com o eter, abração ai, e gente pensa nisso ai, as vezes as coisas acontecem na nossa frente, julgamos mas somos nos que nunca lutamos contra, abração!!
E sim, tem que ter uma especia de explicação, para ficar mais claro ainda o que as duas pessoas sentiam no chão, é so assistir sobrenatural, acho que logo vcs perceberam quem eram as duas pessoas, mas a terceira que so olhava, essa não tem na historia não, e nem mesmo sou eu, é elvin.

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