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sexta-feira, 25 de março de 2011

O que dizer de hoje?

Um dia eu estava na rodoviária esperando o ônibus para ir pra casa, minha cidadezinha, meu sertãozinho, então, olhando como sempre faço, como se fosse o diretor de uma grande cena de filme olho as pessoas tentando tirar algo que seja aproveitavel, olhar os sorrisos das pessoas, as coisas que fazem, absorver ou repelir coisas que acontecem, mas uma pessoa me chamou a atenção, não uma, duas pessoas, e não só as pessoas me chamavam a atenção, não faço a minima ideia de quem fossem, mas era um rapaz de seus 20 anos com seu filho, que já devia ter uns cinco anos, como dizem as tias de plantão, um homenzinho já, e o que me chamou a atenção, façamos uma observação, ele tinha em média uns 20 anos, o menino uns cinco (como diz meu professor chinês, "continha de menino pequeno, quita série"), ou seja, com quinze anos ele já tinha um filho, e pensem comigo, que besteira ele fez, perdeu a juventude, assim eu pensei, e acho que muitas pessoas pensaram isso tbem, o menino corria muito, ele as vezes o parava com calma, as vezes puxava-o para perto sutilmente para que não notassem, pareciam esperar a mãe, o que nos dias de hoje é dificil se ter uma familia inteira quando se engravida cedo, isso eu acho, mas minha opnião foi sendo moldada, assim com questões bem simples, e ao mesmo tempo complexas, será que a garota com ele teve o filho o ama? será que ele ama ela? será que eles amam o garoto que foi gerado? será que eles vivem felizes? e assim fui vendo pontos positivos, muitos pontos positivos, coisas que foram mudando minha visão de um pai bestalão sem idade com seu filho "aperriando" a uma visão de pai e filho, momento como quando ele o abraçava com força, quando brincavam juntos com jogos de mão, e mais, o que poderia ser aquele garoto para ele, uma razão ou a razão de existir, um filho, sumindo tudo o que tinha de bestalhão ele virou um pai agora com uma dadiva, um filho, a unica coisa que achei que limitasse ter ou não um filho depois que todas as respostas que fiz foram sim foi o ter dinheiro, o que pode ser algo frio, mas não é, assim como ele adorava correr com seu filho no terminal, brincar com ele, sorrir com ele, ser abraçado por ele, ele tbem ficava muito feliz ao poder dar tudo alem de amor a ele que ele precisasse, não sou contra um mundo capitalista, sou contra um mundo tão capitalista, o tão muda tudo, então sim, acho que se ele ama a todos (mãe e filho) ele sim estava feliz e não foi a coisa mais besta que ele fez na vida, acho que se pode entender, vou ter que parar bruscamente que a bateria do meu not tá acabando, depois eu volto, to longe da tomada!!!

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