Ainda acordado pensando na vida, com o dedo doendo para digitar, tem uma farpa na unha, pesando em coisas mirabolantes, mas essas coisas não se organizam, elas apenas fluem sem controle, como se fosse uma musica que eu tentasse seguir escrevendo, mas ela fosse bem mais rapida que minha digitação, mais rapida que que, e eu tentando mesmo assim colocá-la no papel, mas pq, desordem dentro de mim, pq, estava tão contende, alguma coisa rodeando meu espaço, ou apenas o desenho da paisagem que cobria minhas industrias feias e sujas do quintal caiu, demonstrado todo o medo e dor que escondem aquela face sorridente, será que a caixa de pandora de mim mesmo se quebrou, será que eu consigo colocar tudo lá de volta, mas e se ela não se rompeu, pois do mesmo jeito que uma pode ter acontecido, ela tbem pode não ter acontecido, lembre de meu irmão, em casa ele me disse que ia baixar a trila sonora de spirit, mas e agora, eu peguei a musica, e estou me arrepiando por casa palavra que escuto, me arrepio por dentro, por fora, sinto minha alma dizendo que estou longe, mas que tenho que lutar, não importa a distancia, nem tempo ruim, so quero d novo ter vc junto a mim, e sem medo de perder isso, e sei que mesmo assim tão longe, sei que esse longe não é nada, estou vivo, estamos vivos, pensando lutando, lutando cada dia a cada hora, nos passos da vida, seguindo aos tropeços, seguindo aos passos tortos, sem saber se é la mesmo que devo chegar, mas sabendo que é lá que quero chegar, e sei que lá no final, sempre terão pessoas que nos curarão, que nos ajudaram a curar o ferimentos das quedas e dos tropeços, então o que seria da chegada sem os tropeços? mas e se eu chegar ileso ao final? será mais um a cuidar dos feridos!
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